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Notícias



Novidades editoriais LeYa para Fevereiro

31 Jan, 2022

Novidades editoriais da LeYa para o mês de Fevereiro, entre elas, Madalena, de Isabel Rio Novo (DOM QUIXOTE), Um Dia Lusíada, de António Carlos Cortez (CAMINHO); Daqui a Nada, de Rodrigo Guedes de Carvalho (DOM QUIXOTE); Doramar ou a Odisseia, de Itamar Vieira Junior (DOM QUIXOTE); Canción, de Eduardo Halfon (DOM QUIXOTE); A Lentidão, de Milan Kundera (DOM QUIXOTE); Doce Amargura, de Paul Lapperre (CASA DAS LETRAS); Teorias da Conspiração, de Fernando Neves (OFICINA DO LIVRO).

Madalena - Prémio Literário João Gaspar Simões
Isabel Rio Novo
DOM QUIXOTE

Enquanto se submete a tratamentos para um tumor, uma jovem professora ocupa os longos dias a examinar papéis, retratos e cartas dos bisavós que encontrou num velho armário de livros que outrora lhes pertenceu.
É assim que vai desvelando a história dos dois, envolta em mistério, na qual a traição, o ciúme e a tragédia são os ingredientes principais.
Álvaro Amândio, o bisavô culto e ensimesmado, mas sobretudo Madalena Brízida, a bisavó sedutora, enigmática e talvez cruel, vão ganhando contornos diante da jovem mulher, à medida que ela própria se vai descobrindo, nos seus amores do passado, nos seus sofrimentos recalcados, talvez até nas razões para ser como é.
Muito mais do que uma narrativa sobre a doença ou os seus efeitos sobre o indivíduo, Madalena – obra vencedora do Prémio Literário João Gaspar Simões – é um romance notável sobre a família e sobre o que, em cada um de nós, é construído pelos que vieram antes, assinado por uma das grandes vozes da ficção portuguesa contemporânea.
Nas livrarias a 15 de Fevereiro

 

Um Dia Lusíada
António Carlos Cortez
Caminho
Um Dia Lusíada é a estreia no romance de António Carlos Cortez. Jogo de espelhos, com flashbacks e avanços, interrupções para ironizar sobre o próprio livro que se escreve, esta narrativa é uma “alimária dos pântanos”, um animal antigo, com peles várias: cartas, páginas de um diário de aulas, memórias descritivas de lugares infectos; páginas onde há ensaio, explicações para o livro que lemos.
Do português das ruas ao português que lembra Mendes Pinto, do mais oral e popular, ao erudito, este romance é feito de provocações, porque se escreve como quem dispara.
O regresso de Elias depois da operação Nó Górdio e a sua forma de falar, de ver o mundo. Erotismo, alucinações, a banalidade dos liceus, a memória dos combates, a radiografia do país, ou dos vários países que Portugal tem dentro de si, ou que cada um traz consigo.
Um Dia Lusíada é homenagem à própria literatura, mas sem a mitificar.
Uma estreia no romance que o autor de Diamante e de Jaguar executa através de uma linguagem ímpar e num estilo com vários estilos dentro.
Nas livrarias a 28 de Fevereiro

 

Daqui a Nada - Edição que assinala dos 30 anos deste romance
Rodrigo Guedes de Carvalho
DOM QUIXOTE
Pedro arrasta consigo a mágoa incómoda de não ter tido com o pai a relação que gostaria. Por sua vez, nunca teve tempo para ser pai, ou não soube sê-lo. Regressado da guerra colonial, e tendo descoberto que a mulher, julgando-o morto, o traíra com um amigo, decide abandonar tudo, incluindo a filha, a quem nunca mais procurou. Agora, volvidos dez anos, recorda aquilo que lhe dói ter abandonado e a que deseja regressar.
Ambientado no Norte de Portugal, sobretudo na cidade do Porto, Daqui a Nada, publicado pela primeira vez há 30 anos, é um romance a três vozes – pai, mãe e filha –, a partir das quais nos chega a história de uma família devastada pelas feridas da guerra colonial, pela dificuldade de comunicação e pelos encontros e desencontros da vida.
Numa escrita sensível e intensa, muito mais do que o retrato de uma época, o primeiro romance de Rodrigo Guedes de Carvalho faz uma profunda reflexão sobre relações entre pais e filhos, sobre pais que não sabem ser pais, sobre filhos que crescem à sombra de um pai emocionalmente distante ou mesmo ausente.
Nas livrarias a 8 de Fevereiro

 

Doramar ou a Odisseia
Itamar Vieira Junior
DOM QUIXOTE
Depois do sucesso conseguido com o romance Torto Arado – que venceu em Portugal o Prémio LeYa e a seguir, no Brasil, os prestigiados prémios Jabuti e Oceanos e está a ser traduzido em mais de uma dúzia de línguas –, Itamar Vieira Junior regressa com uma coletânea de histórias fascinantes que o confirmam como um grande narrador.
Com linguagem rica e poética e estrutura variada e inovadora, as narrativas aqui presentes são herdeiras da tradição literária brasileira, mas ao mesmo tempo profundamente contemporâneas no tratamento de questões como a destruição da floresta, a exploração dos mais fracos, a construção de muros entre países, as lutas pelos direitos humanos.
Tal como sucedia em Torto Arado, as heroínas destas histórias são maioritariamente mulheres obrigadas a lutar contra a adversidade, como, de resto, a Doramar que dá nome ao conjunto; mas também não são esquecidos aqueles que regra geral não têm voz, como os escravos levados de África ou os índios empurrados para fora das suas terras.
Um livro memorável sobre como as raízes sempre ensombram o futuro. E que reúne textos anteriores e posteriores ao romance que celebrizou o autor.
Nas livrarias a 22 de Fevereiro

 

Canción
Eduardo Halfon
DOM QUIXOTE - Tradução de J. Teixeira de Aguilar
Numa fria manhã de janeiro de 1967, em plena guerra civil da Guatemala, um comerciante judeu libanês é sequestrado num beco sem saída da capital. Ninguém ignora que a Guatemala é um país surrealista, tinha ele afirmado anos antes.
Um narrador chamado Eduardo Halfon terá de se deslocar ao Japão e revisitar a sua infância na Guatemala dos bélicos anos setenta, e comparecer a um misterioso encontro num bar escuro e lúmpen, para finalmente esclarecer os pormenores da vida e o sequestro daquele homem que também se chamava Eduardo Halfon, e que era seu avô.
Neste novo elo do seu fascinante projeto literário, o autor guatemalteco embrenha-se na brutal e complexa história recente do seu país, na qual se torna cada vez mais difícil distinguir vítimas de verdugos. Acrescenta-se assim uma importante peça à sua subtil exploração das origens e mecanismos da identidade com que conseguiu construir um inconfundível universo literário.
Nas livrarias a 15 de Fevereiro

A Lentidão
Milan Kundera
DOM QUIXOTE - Tradução de Miguel Serras Pereira
Em A Lentidão Kundera usa, ao mesmo tempo, um romance libertino do século xviii e uma viagem que ele e a mulher fazem a um castelo em França, transformado em hotel, para dar vida a uma série de personagens do passado e do presente que se cruzam num colóquio de entomologistas realizado num dos salões desse castelo. Personagens e histórias entrelaçam-se de tal forma que ninguém se surpreende, por exemplo, que um homem de capacete, nervoso e impaciente, acelerando a toda a velocidade a sua moto, se afaste, enquanto outro, com uma peruca branca, sonolento e ensimesmado, sobe para uma sege que parece saída de uma gravura do passado: o primeiro deseja, sem dúvida, abandonar alguma coisa com urgência; o segundo, no entanto, parece disposto a recordar, ao ritmo lento do cavalo, a noite que acaba de passar com a misteriosa e sedutora Senhora de T.
Desconcertado e encantado, o leitor segue o narrador através de uma noite de verão em que duas histórias de sedução, separadas por mais de duzentos anos, se entrelaçam e oscilam entre o sublime e o cómico.
Nas livrarias a 28 de Fevereiro

Doce Amargura
Paul Lapperre
CASA DAS LETRAS - Tradução de Ana Pereirinha
No final do século XIX, John Peter “Pitt” Hornung, um intrépido jovem burguês de Middlesbrough, casa com Laura de Paiva Raposo, filha de um industrial português, e avança para a construção, no mato da Zambézia, daquela que viria a ser a maior indústria açucareira de Moçambique e uma das maiores do mundo, e cujas subsidiárias continuam, até hoje, em actividade (em Portugal, a SIDUL continua a ser a principal refinaria de açúcar, e era uma das empresas da Sena Sugar). Mais de 130 anos depois da fundação, os descendentes ingleses e portugueses de Hornung colaboraram para a publicação deste livro, escrito pelo holandês Paul Laperre, antigo responsável pelo estudo dos solos da Sena Sugar Estates, que conta, sem florear, a extraordinária e por vezes dramática história da fundação, crescimento, triunfo e queda daquela gigante açucareira que teve particular impacto na vida de milhares de moçambicanos e portugueses. Considerando que a SSE ocupava um território equivalente a um pequeno país é expectável que muitos portugueses, cujas famílias tenham ligações a esta região de Moçambique, saibam do que se trata quando se fala da Sena Sugar.
Nas livrarias a 15 de Fevereiro

 

Teorias da Conspiração
Fernando Neves
OFICINA DO LIVRO
Neste livro vamos tentar encontrar explicações sobre o que são, quem são os seus protagonistas e, sobretudo, como se propagam estas Teorias da Conspiração, feitas de histórias mais ou menos fantasiosas que são passadas de boca em boca e que têm atravessado gerações, marcando a nossa forma de ver o mundo.
Atribuir a origem de um determinado problema a uma entidade externa, a um ser inatingível, invisível aos nossos olhos, é muitas vezes uma solução, na falta de outras explicações mais simples. Procurar alguém em quem colocar as culpas de tudo o que de mau acontece à nossa volta é altamente tentador.
A explicação mais simples é sempre a mais provável, como dizia Agatha Christie, mas nem sempre uma explicação é satisfatória ou vai ao encontro do nosso imaginário, podendo mesmo não contemplar uma resposta que permita compreender ou solucionar o dilema, o que leva à criação de teorias mais e menos imaginativas.
Nas livrarias a 8 de Fevereiro

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