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Sinopse

Um romance admirável sobre Portugal (e a mentalidade portuguesa), um país que ainda não conseguiu curar das feridas do seu passado histórico recente.
 
Após a morte do pai, um jovem abandona o curso de Direito e aluga um pequeno apartamento no sótão de um palacete de Lisboa, com o fito de escrever um romance. Aí vive a família Peralta Perestrêllo, cuja matriarca centenária – d. Consolação, há muito acamada – é visitada no dia 13 de Maio de 2017 pela aparição da irmã Lúcia, após o que consegue erguer-se e dar uns passinhos. Filho, nora e netos ficam hesitantes quanto a acreditar no suposto milagre; mas cada um a seu modo (e também a Igreja, chamada imediatamente para avaliar a situação) descobre como retirar dividendos do episódio – o mesmo acontecendo, aliás, com o jovem escritor que, sem ideias para o seu romance de estreia, tem subitamente um filão ao dispor, para não falar do seu interesse pela neta mais nova da miraculada... Porém, entre as aparições, a depressão da mãe viúva, a história secular do palacete e o passado e presente da família Peralta, que não se recomenda, chegará a escrever uma página que seja?
Cheio de humor (mas também de crítica e até de alguma verrina), Cadáveres às Costas é um romance admirável sobre Portugal (e a mentalidade portuguesa) que, apesar do século xxi, ainda não conseguiu curar-se de muitas das feridas do passado.

Comentários


A mostrar os últimos 20 comentários:

José Lança-coelho , 20/04/2018 19:58

Miguel Real é um grande escritor, e sabe pegar num tema e levá-lo onde quer. As aparições de Fátima são um tema recorrente na bibliografia deste autor. Ao romancista que é, Miguel Real alia uma sabedoria que tem consolidado ao longo dos anos, que faz dele um dos melhores ensaístas portugueses.

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