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Os Detectives Selvagens

Roberto Bolaño

2008 Editorial Teorema

Sinopse

Arturo Belano e Ulisses Lima, os detectives selvagens, procuram a pista de Cesária Tinajero, a misteriosa escritora desaparecida no México nos anos imediatamente a seguir à Revolução, e essa busca - a viagem e as suas consequências - prolonga-se durante vinte anos, desde 1976 até 1996, o tempo canónico de qualquer errância, bifurcando-se através de múltiplos personagens e Continentes num romance onde há de tudo: amores e mortes, assassinatos e fugas turísticas, manicómios e universidades, desaparições e aparições.
Os seus cenários são o México, a Nicarágua, os Estados Unidos, a França, a Espanha, a Áustria, Israel, África, acompanhando sempre os detectives selvagens - poetas «desperados», traficantes ocasionais -, Arturo Belano e Ulisses Lima, os enigmáticos protagonistas deste livro que pode ler-se como um refinadíssimo thriller wellesiano, atravessado por um humor iconoclasta e feroz. Entre os personagens, destaca-se um fotógrafo espanhol no último degrau de desespero, um neonazi borderline, um toureiro mexicano reformado que vive no deserto, uma estudante francesa leitora de Sade, uma prostituta adolescente em fuga constante, uma prócere uruguaia no 68 latino-americano, um advogado galego ferido pela poesia, um editor mexicano perseguido por pistoleiros profissionais.
Um romance extraordinário em todos os sentidos, que confirma a deslumbrante qualidade literária de Roberto Bolaño.

Críticas ao livro " Os Detectives Selvagens "

Fonte: Sara Figueiredo Costa
«Com Os Detectives Selvagens, Roberto Bolaño assina um dos mais significativos monumentos literários de finais do século XX, confirmando aquilo que a crítica vinha dizendo do seu trabalho.
Autor dedicado à investigação, levada às últimas consequências, em torno da linguagem e da sua componente literária, Bolaño compõe um gigantesco fresco geracional que cruza tempos e geografias várias num ritmo narrativo de muitos fôlegos onde é visível o virtuosismo no uso de figuras e técnicas literárias, modos diversos de apropriação do mundo e da sua conversão em linguagem. (...) Depois de Júlio Cortazar (Rayuela) e Manuel Mujica Lainez (Bomarzo), Bolaño junta-se agora ao panteão da literatura latino-americana t5raduzida para a nossa língua. E se alguma justiça houver entre escolhas e balanços editoriais, este será, sem dúvida, um dos livros do ano.»

Fonte: Mário Santos, Público
«O que este livro é, no fundo, é uma espécie de cenotáfio, um canto fúnebre, um monumento à memória de todos os poetas desconhecidos que se perderam pelo mundo, inexistentes, sonhados, risíveis e trágicos, àqueles a quem faltou, talvez, um pouco mais de azul.»

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